Ricardo anuncia Comitê de Abastecimento e alerta para queda de receita com crise
(Foto: Reprodução/assessoria) |
O governador Ricardo Coutinho (PSB) anunciou, nesta segunda-feira (28), a criação de um Comitê de Abastecimento na Paraíba que deve ter a operacionalização iniciada nesta tarde, para garantir o fornecimento de medicamentos, insumos de hospitais, gás de cozinha, insumos para presídios, combustível para setores essenciais, produtos químicos para tratamento de água, entre outros produtos. Ricardo disse que essa crise tem afetado setores produtivos como comércio e indústria, e alertou que isso pode prejudicar a receita do Estado.
"Eu estou falando é no dinheiro para pagar a folha de pessoal, para poder pagar as obras, os trabalhadores, os operários, no dinheiro para comprar remédio, medicamentos, colocar combustível nas viaturas. Porque se o comércio não vende, se a indústria não produz e não escola, se as pessoas não consomem, você vai ter uma queda na receita de impostos, ou seja, além da queda, o coice", disse Ricardo.
Ricardo disse que a alta dos preços do combustível, do gás e de outros produtos são produto da política. De acordo com Ricardo, a atual administração do governo federal reduziu a produção da Petrobras e priorizou o produto internacional. Ricardo disse que o país perdeu o comando e a governança depois da derrubada da democracia, em 2016. "Se o governo não é bom, troca no voto", frisou Ricardo.
Ricardo lembrou que o combustível subiu 60% em um ano e meio e lembrou que essa situação teve início neste governo, e disse que não adianta afirmar agora que foram os ex-presidentes Lula e Dilma que quebraram a Petrobras, porque "é mentira". "A Petrobras tinha US$ 30 bilhões de dólares de superávit", disse.
O governador criticou as vozes que pedem o "absurdo" da substituição de um poder, o Executivo, pelo poder militar. "Se tem gente que não lembra dos efeitos disso, mas eu lembro que até uma simples crítica não era possível fazer", recordou Ricardo, lembrando que os comentários na internet ou o uso de faixas em protestos não seriam possíveis durante intervenção militar.
"É preciso, neste momento, a sobriedade e a serenidade, esse país não pode ficar pior do que já está", disse Ricardo, defendendo como saída da crise a democracia e a política, e pedindo bom senso aos manifestantes.
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