Crise de Abastecimento coloca Maior São João do Mundo em risco
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| (Foto: Reprodução) |
A rede de bares, restaurantes e hotéis de Campina Grande já sente o impacto negativo da crise de abastecimento que terá reflexo imediato na comercialização de comidas e bebidas no Maior São João do Mundo, que começa nesta sexta-feria (1). Os comerciantes que vão trabalhar no Parque do Povo durante o São João 2018 estão preocupados com a escassez de alimentos, bebidas e gás responsáveis pela produção de tudo que circula durante a festa.
O presidente do Sindicato de bares, hotéis e restaurantes, Divaildo Junior, afirmou que o tamanho do caos gerado já deixa o segmento comercial sem produção. "Devido à paralisação dos combustíveis, haverá falta de bebidas e comidas suficientes para o público, todo mundo está desabastecido e sem previsão de quando terá acesso aos produtos, já que diversos caminhões continuam parados", disse.
Segundo ele, o desabastescimento pode gerar um caos ainda maior. "A catástrofe gerada por essa crise no abastecimento é alarmante e afeta toda uma cadeia produtiva, no qual não temos nem como mensurar. Os restaurantes precisam da matéria prima e não possuem. Essa greve já passou de um limite aceitável. Estou no ramo há mais de 20 anos e nunca vi uma situação como essa. Os efeitos decorrentes dessa greve ainda são inimagináveis", alertou
Ele ainda destacou que segundo o último levantamento, em 7 dias de greve, a cidade já registrou um impacto de 40% no faturamento das empresas do comércio.
"No último final de semana, os restaurantes de Campina Grande trabalharam com apenas 50% da entrega dos pedidos dos deliverys por telefone ou por aplicativo, devido a falta de abastecimento dos combustíveis que afetou os motoboys", explicou.
Dentro desse clima de preocupação, a prioridade do setor é com o acesso ao gás dos restaurantes, conhecido por GLP a granel. "O foco é o abastecimento de gás, GLP a granel, feito pelos caminhões. Esse tipo de gás é em Suape, Pernambuco e nossa expectativa é que até sexta-feira haverá um colapso e caberá ao empresário dono do estabelecimento ter que adaptar a fonte energética e passar para o T45, botijão gás", alertou.
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